Município da zona do Paracatu, criado pelo lei n9 2.764, de 30 de dezembro de 1962, desmembrado do de Vazante. Saint-Hilaire, em “Viagem às Nascentes do Rio São Francisco”, descrevendo sua viagem à Paracatu, menciona a fazenda do Guarda-Mor. Aí se formou o arraial do mesmo nome, que foi elevado a distrito pela lei n. 239, de 30 de novembro de 1842.

Tornada sem efeito a lei mencionada, foi Guarda-Mor elevado a distrito de paz pela lei n9 879, de 4 de junho de 1858. A paróquia de Guarda-Mor foi suprimida pela lei n9 1998, de 14 de novembro de 1873. GUARDAS — Estação e povoado no município de Pará de Minas. 

O nome é bem antigo, pois, numa sesmaria, concedida em 1718, a Diogo da Costa da Fonseca “morador na vila de N. da Piedade do Pitangui”, é mencionado o sítio chamado os Guardas, que possuía “há 8 anos”. (Cód. 12, fl. 11, A.P.M.). GUARDINHA — Distrito do município de São Sebastião do Paraíso. Foi criado pela lei n9 843, de 7 de setembro de 1923, com território desmembrado do distrito de São Sebastião do Paraíso. GUARITAS — Povoado que pertencia ao município de São Gotardo e hoje está dentro do de Campos Altos. 

O mais antigo documento em que vemos esse nome, foi um requerimento do abridor do caminho de Pitangui a Paracatu, Domingos de Brito, no qual pedia o sítio “Aguarita” para seu sócio Luís Aires. Tem o deferimento a data de 2 de novembro de 1736 (Cód. 59, fls. 9, A.P.M.). Parece, porém, que nem Domingos de Brito nem seus sócios deixaram qualquer sinal de ocupação, devido, muito provavelmente, à hostilidade do gentio. 

Em 1802, Sebastião Dias dos Reis pede sesmaria nas “Goritas”, dizendo-se “um dos primeiros povoadores daquela conquista”. Essa sesmaria de três léguas de terra, foi concedida a 21 de outubro de 1802 (Cód. 293, fl. 235 V., A.P.M.). Esse Sebastião Dias dos Reis morava na região desde muitos anos, pois, numa carta de 28 de abril de 1781, Inácio Correia Pamplona refere sua estada nas “Goritas do Ambrósio” e relata encontro do alferes Joaquim José da Silva Xavier com o gentio Caiapó; e refere ainda que o alferes era acompanhado de um soldado, três pedestres e dois guias, um destes de nome Sebastião Dias dos Reis. (Cód. 165, A.P.M.).

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