Picada de Goyaz

As “Picadas de Goyáz” designam os caminhos antigos dos povos originários, batidos pelos Bandeirantes em direção a Goyáz, e ao poente, seguindo as lendas Tupi do Peabirú…

Esses velhos caminhos e trilhas de entradas no Sertão dos Goyazes, bem como os locais de aprazíveis paragens deram origem às lindas cidades de arquitetura “Colonial” (tipo Barroco Mineiro).

A gestão dos caminhos no I e II Império foi estratégica para expansão da brasilidade. Os caminhos se firmam no Século XVIII, sendo administrados como “estradas reais” ligando as importantes vilas do Sul e Sudeste com as de Goyáz, Mato Grosso e Amazônia.

A picada aberta desde Pitangui até a Vila Boa de Goyáz (vide mapa) é muito antiga. Parte de Pitangui, atravessa o Rio São Francisco, passa na Fazenda da Piraquara, sobe pela Serra da Saudade e vai até Paracatu. De Paracatu segue até Vila Boa do Goyáz e Goyáz, terrinha amada de Cora. Essa picada velha do Pitangui ficou conhecida como “Caminho Velho de Goyáz”.

No final do século XVIII firmou-se o Caminho Novo pra Goyáz, que partia de São João Del Rey e chegava em Vila Boa de Goyáz, passando por Oliveira, Itapecerica e Formiga, transpunha a belíssima e pavorosa Serra da
Canastra e chegava em Araxá e Uberaba, e foi um caminho muito batido no século XVIII, ajudando a povoar o Centro-Oeste.

Ao longo dessas picadas para Goyáz surgiram paragens que deram origem às vilas e arraiais, cidades e distritos muito bonitos e aconchegantes, que oferecem raros
atrativos turísticos, povoam lendas, casos e histórias, dispondo de recursos e paisagens naturais e culturais de extrema importância mundial à disposição de investidores e visitantes.

A “Picada de Goyáz” nasce por entre as terras de Mata Atlântica e Cerrado, pelos trilhos dos povos originários, pelas casas, currais de gentes que a habitam desde tempos imemoriais. Descendem de gente original,  bandeirantes, tropeiros, boiadeiros, mercadores e viajantes estrangeiros. 

Gente que recebe e atende.